segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Arraias e tubarões cearenses - características e espécies


Tubarões Lixa no Petroleiro do Acaraú, CE.


O litoral do Estado do Ceará mede aproximadamente 570 km de extensão, onde 19 municípios fazem fronteira com o mar. Apresentando grande extensão de praias arenosas, onde algumas vezes é interrompido por dois tipos de formação: os afloramentos rochosos e os recifes de praia. Diferentes habitats resultam de várias adaptações pelos organismos que buscam condições ambientais propícias para melhor desenvolver suas funções vitais. Isso não é diferente com seres vivos que são encontrados nas aguas marinhas cearense.

Os organismos que mais dominam a maioria dos ecossistemas marinhos são os peixes. A maioria dos peixes marinhos fazem parte da comunidade nectônica, isto é, são seres que têm a capacidade de movimentos ativos e são capazes de nadar e vencer as correntes marítima, e com isso apresentam uma ampla distribuição geográfica, podendo habitar tanto a coluna d’água, quanto apresentar uma estreita relação com o substrato. No Brasil são 1.298 espécies marinhas, mas o conhecimento sobre a diversidade desta fauna ainda não é completamente definido, a cada ano esse número vai aumentando, assim presume-se que a riqueza de peixes seja ainda maior. Para o estado do Ceará são 179 espécies de peixes registradas, dentre eles estão os elasmobrânquios, representados pelas arraias e tubarões.

Os elasmobrânquios são peixes com esqueleto cartilaginoso, possuem grandes maxilares superiores e inferiores, têm de cinco a sete aberturas branquiais separadas. Estão distribuídos em todos os oceanos: em águas tropicais, subtropicais, temperadas e frias. Podem ocorrer desde regiões costeiras até grandes profundidades, ocupando numerosos ambientes como recifes de corais, estuários e águas oceânicas, desde a superfície até áreas profundas.



Função ecológica e a pesca

Os elasmobrânquios constituem um grupo importante para a manutenção dos mecanismos que ocorrem nos ecossistemas aquáticos, motivo esse por ocuparem o topo da cadeia trófica, assim acabam participando de maneira acentuada no equilíbrio de energia no ambiente em que vivem. Essa grande função ocorre também nos mares cearense. Mas os elasmobrânquios estão sofrendo ameaças de sobrepesca existente em aguas alencarinas, isso por conta que de vez ou outra é alvo das pescarias de pequeno porte e na maioria das vezes artesanais, onde quase não existem embarcações munidas especificamente para a pesca de tubarões e raias. Os tubarões são geralmente capturados por barcos que utilizam espinhéis, redes de emalhar ou de arrasto de fundo, com a finalidade de capturar outros recursos pesqueiros. As raias são capturadas principalmente por embarcações artesanais que usam a pesca com anzóis. A sobrepesca além de diminuir o número de indivíduos também atrapalha na identificação dos mesmos, pois muitas das pescas de elasmobrânquio é apenas identificada como cação e raias. 

Uma das alternativas, para tentar reverter o quadro de ameaça sobre as arraias e os tubarões, é o investimento e aplicação do turismo sobre esses animais, onde já acontece em várias regiões do globo terres, como o mergulho, onde é uma boa oportunidade das pessoas conhecerem o verdadeiro temperamento desses animais e estudar esses seres vivos. Segundo registros em literatura cientificas, são cerca de 58 espécies de elasmobrânquios que estão sob o mar cearense. Onde estão distribuídos em 21 famílias, elas são: Hexanchidae; Squalidae; Etmopteridae; Somniosidae; Dalatidae; Ginglymostomatidae; Rhincodontidae; Pseudocarchariidae; Alopiidae; Lamnidae; Triakidae; Scyliorhinidae; Carcharhinidae; Sphyrnidae; Pristidae; Narcinidae; Rhinobatidae; Rajidae; Urolophidae; Dasyatidae; Gymnuridae; Rhinopteridae; Myliobatidae; Mobulidae:



Espécies registradas no Ceará

Tubarões
Os tubarões possuem corpos cilíndricos, com caracteristicas hidrodinâmicos, aberturas branquiais nas laterais da cabeça, nadadeiras destacadas da cabeça e nadadeiras caudais bem desenvolvidas.

  • Hexanchidae:
Heptranchias perlo (Tubarão-de-sete-guelras); Hexanchus griseus (Tubarão-de-seis-guelras); 

  • Squalidae:
Cirrhigaleus asper (Cação-bagre); Squalus cubensis (Galhudo-cubano ou cação-bagre); Squalus grupo megalops (cação–gato); Squalus mitsukurii (Tubarão-bagre ou cação-bagre)

  • Etmopteridae:
Etmopterus bigelowi (Cação-lanterna)

  • Somniosidae: 
Centroscymnus owstoni (xara-preta)

  • Dalatidae:
Isistius brasiliensis (tubarão-charuto)
Tubarão Lixa na Pedra do Paraíso, CE

  • Ginglymostomatidae:
Ginglymostoma cirratum (tubarão-lixa)

  • Rhincodontidae:
Rhincodon typus (tubarão-baleia)

  • Pseudocarchariidae:
Pseudocarcharias kamoharai (tubarão-crocodilo)

  • Alopiidae:
Alopias superciliosus (tubarão-raposa-de-olho-grande ou cação raposa)

  • Lamnidae:
Carcharadon carcharias (tubarão branco); Isurus oxyrinchus (Tubarão-anequim); 

  • Triakidae: 
Mustelus canis (Cação-cola-fina ou boca-de-velha); Mustelus higmani (Cação-diabo)

  • Scyliorhinidae: 
Scyliorhinus sp. (Scyliorhinus besnardi ou Scyliorhinus haeckelii (Cação-gato-pintado))

  • Carcharhinidae:
Carcharhinus acronotus (Tubarão-flamengo); Carcharhinus falciformis (Tubarão-lombo-preto); Carcharhinus leucas (Tubarão-cabeça-chata); Carcharhinus limbatus (Tubarão-salteador ou galha-preta); Carcharhinus longimanus (Tubarão-galha-branca); Carcharhinus obscurus (Tubarão-fidalgo); Carcharhinus perezi (Cação-coralino); Carcharhinus plumbeus (Tubarão-galhudo); Carcharhinus porosus (Cação-azeiteiro); Carcharhinus signatus (Tubarão-toninha); Galeocerdo cuvier (Tubarão-tigre ou jaguara); Negaprion brevirostris (Tubarão-limão); Prionace glauca (Tubarão-azul); Rhizoprionodon lalandii (Cação-frango ou rabo-seco); Rhizoprionodon porosus (Tubarão-pintadinho ou rabo-seco); Carcharhinus maou (Tubarão-galha-branca-oceânico)
Peixe Serra em meio a cardume de xilas

  • Sphyrnidae: (panan/martelo)
Sphyrna lewini (Tubarão-martelo-entalhado); Sphyrna mokarran (Tubarão-martelo-grande); Sphyrna tudes (Cambeva); Sphyrna tiburo (Cambeva-pata); Sphyrna zygaena (Tubarão-martelo-liso); 

  • Pristidae:
Pristis perotteti (Peixe-serra); Pristis pectinata (Peixe-serra)



Arraias
Arraia manteiga no Naufrágio do Pecém
As raias apresentam corpo deprimido dorso-ventralmente, fendas branquiais na porção ventral da cabeça, nadadeiras peitorais fundidas à cabeça e nadadeiras caudais bem desenvolvidas ou em forma de chicote.

  • Narcinidae:
Narcine brasiliensis (Treme-treme)

  • Rhinobatidae:
Rhinobatos lentiginosus; Rhinobatos percellens (cação-viola)
Treme-treme em Abrolhos, BA

  • Rajidae:
Dipturus sp. (Dipturus leptocauda ou Dipturus mennii ou Dipturus trachyderma); Breviraja cf. spinosa

  • Urolophidae:
Urotrygon microphthalmum

  • Dasyatidae:
Dasyatis americana (manteiga); Dasyatis guttata (bico-de-remo); Dasyatis marianae (arraia-de-fogo); Dasyatis geijskesi; Pteroplatytrygon violácea; Himantura cf. schmardae
Cação Viola em Abrolhos, BA 

  • Gymnuridae:
Gymnura altavela; Gymnura micrura

  • Rhinopteridae:
Rhinoptera bonasus; Rhinoptera brasiliensis 

  • Myliobatidae:
Aetobatus narinari (pintada ou chita)

    Arraia de Fogo, Pedra da Risca do Meio, CE
  • Mobulidae:
Manta birostris (Raia-jamanta); Mobula thurstoni (Raia-manta-mirim)






terça-feira, 4 de outubro de 2016

Ilhas Oceânicas Brasileiras

Ilhas oceânicas brasileiras
Fonte: http://www.lecar.uff.br/
Se procurarmos o significado da palavra ilha, na internet ou no dicionário, veremos de modo simplificado que ilha é uma extensão de terra firme contornada por água, doce ou salgada. Por sua vez acaba criando um isolamento entre terras. Mas existe dois tipos de ilhas: continentais e oceânicas. As continentais são extensões do território continental que se “isola” após inundações, portanto pertencem a mesma plataforma continental. Já as oceânicas têm a plataforma continental distinta do continente, onde tem origem geológica por surgimento a partir do fundo oceânico, podendo ser vulcânicas formada por erupções vulcânicas ou coralígenos que são formadas pelo acumulo de corais.

Importância biológica
As ilhas oceânicas apresentam uma biodiversidade menor que encontradas no território continental, mas não por isso se torna menos importante, talvez ao contrario, pois essas ilhas já foram, e ainda são, laboratórios para muitos cientistas, como por exemplo Charles Darwin e Alfred Russel Wallace onde elaboraram a teoria da seleção natural. A ilha oceânica é utilizada para estudo do crescimento e a regulação populacional de sua fauna característica, da competição entre as espécies e a interação entre predadores e presas. Outro tipo de pesquisa é sobre a riqueza de espécies endêmicas, esse tipo de pesquisa mostra a importância das ilhas oceânicas. Pois algumas pesquisas já mostraram a superioridade de espécies endêmicas das ilhas oceânicas comparadas as especies endêmicas encontrada em áreas continentais, isto é, certas especies são somente encontradas em regiões pertencentes a ilhas oceânicas.

O Brasil é conhecido por possuir a maior diversidade biológica do mundo, e as ilhas oceânicas possuírem especies endêmicas. As ilhas oceânicas brasileira além de possuírem rica biodiversidade, inclusive as endêmicas, tem um cenário harmônico criado pelos bens da natureza, onde podemos destacar o ambiente marinho como: peixes recifais e esponjas como grupo de endemismo. Alguns pesquisadores explicam que isso acontece, além do isolamento da região, por conta de possuir restritas áreas de substrato consolidado em águas rasas, que acabam sendo fatores relevantes e limitantes para a colonização de larvas e fixação de adultos e juvenis.

As ilhas oceânicas brasileiras compreendem um total de cinco exemplares: arquipélago São Pedro e São Paulo, arquipélago Fernando de Noronha, Atol das Rocas, arquipélago Martin Vaz e ilha da Trindade.

Arquipélago São Pedro e São Paulo
O arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), composto por 5 ilhotas maiores e várias outras de menor tamanho. O arquipélago estar a 330 milhas (531 Km) náuticas do arquipélago de Fernando de Noronha, e a distancia mais próxima do continente é cerca de 510 milhas (820 km) do estado do Rio Grande do Norte, mas o ASPSP pertence ao estado de Pernambuco. 

O arquipélago se destaca por ser a única ilha oceânica de águas profundas do mundo formadas por rochas ultrabásicas, de origem plutônica e não vulcânica. O ASPSP conta com instalação de uma estação científica, a qual é ocupada por três ou quatro pesquisadores e eventualmente militares. Algumas relatos dizem que uma das visitas mais Ilustre foi de Charles Darwin, quando fez sua viajem em volta do mundo. A região tem grande importância cientifica, pois contribuem para o conhecimento da climatologia do Oceano Atlântico e impactos sobre as anomalias do clima, como a seca no Nordeste do Brasil e a formação de tempestades tropicais. Outra contribuição é sobre estudos de oceanografia física, de correntes oceânicas e o relevo submarino. Estudos sobre as especies encontradas no ASPSP tem um grande peso, pois poderão esclarecer questões ainda pendentes em relação à estrutura populacional de espécies para importância das ilhas que compõe e para outras especies de pesquisas relacionadas a movimentos migratórios.

O arquipélago faz parte do ciclo de vida de muitos animais, principalmente espécies marinhas, como peixe-voador que utiliza a região para sua reprodução. Também tem a albacora laje que usufrui do arquipélago para obter alimentação, o mesmo fazem os lagostim, as aves atobá, os quelônios tartaruga-de-pente e os golfinho-nariz-de-garrafa. Outros animais se fazem presente no ASPSP, como o espadarte e espécies bastante raras, como o tubarão-baleia.


Arquipélago de Fernando de Noronha
O arquipélago de Fernando de Noronha estar a 360 km de Natal. A formação do arquipélago está associada à teoria da deriva continental, com a instabilidade da crosta terrestre que possibilitou o extravasamento do magma através de uma fratura. O arquipélago é composta por 20 ilhotas, onde a ilha principal possui cerca de 16,4 km², correspondente a 91% da área emersa.

Fernando de Noronha, talvez seja a mais visitada e famosa das ilhas oceânicas brasileiras, pois recebe constantemente turistas brasileiros e estrangeiros, o motivo das vistas são diversos como: surf, banho nas praias paradisíacas, contemplação da natureza presente no local, mergulho e pesquisa. Charles Darwin visitou o arquipélago, onde posteriormente divulgou suas observações sobre a geologia, petrografia, natureza vulcânica, fauna e flora da ilha principal. A partir daí facilitou bastante saber sobre a natureza do local. Outra facilidade é que as águas são transparentes tendo assim uma grande visibilidade no fundo do mar. Com isso no arquipélago podem ser praticados diversos modalidades de mergulho: o mergulho autônomo, técnico, mergulho livre (apneia) e até mesmo o batismo (Discovery Diver). Essas praticas acabam colaborando para exploração do ecossistema marinho da região.

O arquipélago de Fernando de Noronha conta com cerca de 230 espécimes de peixes, quinze variedade de corais e duas especies de tartaruga. Das especies de peixes encontra-se: guarajuba (Coranx bartholomaei), arraia-prego (Dasyatis americana), peixe-papagaio (Sparisoma amplum), budiões-de-noronha (Thalassoma noronhanum), tubarão cabeça-de-cesto (Carcharhinus perezi) góbios-neon (Elacatinus randalli), o catuá (Cephalopholis fulva) e a moreia-verde (Gymnothorax funebris). As tartarugas celebridade do arquipelago, monitoradas pelo projeto Tamar são: tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) e a tartaruga-verde, ou aruanã (Chelonia mydas) habitam o arquipélago. Outro animal bastante procurado pelos visitante são os golfinhos rotadores (Stenella longirostris).

Atol das Rocas
O Atol das Rocas estar cerca de 145 km de distancia do arquipélago Fernando de Noronha, e é uma elevação da cadeia que pertence ao arquipélago, e cerca de 260 km da da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. As ilhas vulcânicas que recebem nome de atol é por serem ilhas coralígenos com formato anelar, formando pequenas porções de terra ao redor de uma laguna. Atol das Rocas se destaca também por ser o único atol do Atlântico Sul e um dos menores do planeta.

Atol das Rocas é cercada por naufrágios, alguns acreditam que ate mesmos o responsavel pelo seu descobrimento tenha se envolvido em um. Por isso não se sabe ao certo quem foi o responsável pela sua descoberta. A região é composta por duas ilhas: ilha do Farol que possui cerca de 34,6 mil metros quadrados, 1 km de comprimento, por 400 metros de largura - o nome é dado por ter sido o local de instalação do primeiro farol da ilha - e a ilha do Cemitério esta possui cerca de 31,5 mil metros quadrados, 600 metros de comprimento, por 150 metros de largura, tem este nome devido no local estar seputado os faroleiros e seus familiares, assim como algumas vítimas dos diversos naufrágios. 

Atol das Rocas tem a superfície do recife predominantemente recoberta por macroalgas, onde por muitas vezes se apresentam como floresta de algas. Nessa região muitas das algas coralinas apresentam crescimento verticalmente, com taxas relativamente elevadas. Diversos corais podem ser encontrados na região, cerca de 38 espécies, destacando Spirastrella coccinea, Chondrilla nucula e Topsentia ophiraphidites. Crustáceos tipicos de ilhas oceânicas de aproveitam da caracterização da região, como Gecarcinus lagostoma, e o aratu, Grapsus grapsus. A fauna da região também é compostas por aves que utilizam as duas ilhas da região como local de reprodução. Os peixes também compõe a fauna citando: o atum, alguns tipos de agulhões, garoupa rajada, mero e badejo, sendo aproximadamente 147 espécies de peixes na reserva.

Ilha da Trindade / Arquipélago Martin Vaz
O surgimento da ilha da Trindade e do arquipélago Martin Vaz se deu por conta de uma grande extravasamento em escala colossal de magma da fratura na placa sul-americana. A Ilha da Trindade está localizada a 1.167 quilômetros de Vitória (ES) e a 2.400 quilômetros do continente africano. Já o Arquipélago de Martin Vaz situa-se a 47 km a leste de Trindade. Consideradas parte do território da cidade de Vitória (ES), pois o arquipélago pertence a uma cadeia de montanhas submarinas do Atlântico numa linha reta que vai capital do Estado do Espírito Santo em direção à África.

A região é coberta de historia. Desde a origem desta localidade existiu disputa entre Portugal e Inglaterra, onde Portugal teria descoberto primeiro e depois teria vindo a primeira expedição da Inglaterra, que foi realizada pelo famoso astrônomo inglês Edmund Halley ( o mesmo do cometa), e ter se a posado do lugar. Depois da disputa diplomática entre os dois países, Portugal teria ficado com a posse, mas entre essa disputa de posses a região teria sido abandonada e comerciantes de escravos e piratas teriam permanecidos no local, com isso surgiu na região que teria um grande tesouro enterrado pelos piratas, que teriam sido cobiçados por diversas expedições.

O que chama mais atenção na região é a grande abundancia da fauna, principalmente quando falado dos peixes, onde cardumes colossais de sardinha e purfa circulam a região. Outro fato de extrema importância da fauna de peixes é que seis especies são endêmicas dos recifes que circundam essas ilhas, como exemplo temos: peixe-donzela de Trindade (Stegastes trindadensis) e a maria-da-toca ou moreia-de-Trindade (Scartella poiti). O animal de destaque na região são as tartarugas, pois três espécies habitam no local como: tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), que se alimentam de esponjas encontradas nos recifes; a tartaruga-verde (Eretmochelys imbricata) que em Trindade é seu maior sítio reprodutivo do Atlântico Sul e um dos maiores do mundo; e ainda pode se encontrar a tartaruga-gigante ou tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). Essa tartaruga é a maior das especies de tartaruga, mas infelizmente, corre grande risco de extinção.

Referências:
http://www.bahia.ws/category/ilhas-brasil-guia-turismo-viagem/
http://maradentro.org.br/ilhasrj/livro/algumas-diferencas-entre-ilhas-costeiras-e-oceanicas-no-brasil
http://www.biomania.com.br/bio/?pg=artigo&cod=2313
http://vida-estilo.estadao.com.br/noticias/geral,ilhas-oceanicas-sao-chave-para-manter-biodiversidade,369984
http://www.aprh.pt/rgci/pdf/rgci-178_Serafini.pdf
http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/Mohr_et_al_2009.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/EnsMed/expensgeo_3e4.pdf
http://ocs.ige.unicamp.br/ojs/terraedidatica/article/viewFile/997/423